Em tempos de seca, falar em reaproveitamento de água nunca foi tão atual. O melhor é que, o que antes era praticamente inacessível acabou se popularizando com sistemas de captação de água simplificados e a um investimento menor.
Nunca se sabe quando passaremos por um processo de estiagem tão forte como esse, por isso, meu conselho é: repense a captação de água da chuva em seu próximo projeto.
Entenda como funciona: A captação da água da chuva possui um funcionamento bem simples: as águas pluviais são captadas por meio de calhas, passam por um filtro que separa as impurezas da água da chuva e seguem para a cisterna ou para o reservatório subterrâneo, depois, são bombeadas para uma caixa d’ água independente e descem por gravidade para utilização.
1 – Filtro 2 – Reservatório 3 – Bomba 4 – Utilização da água da chuva para usos não-nobres
Tipos de cisternas que podem ser utilizadas: As cisternas para armazenamento de águas pluviais podem ser moldadas in loco (concreto, alvenaria, etc.) ou industrializadas, como a de polietileno. As vantagens dessa última são a flexibilidade, durabilidade, estanqueidade, economia de espaços na instalação, além de serem mais leves, fáceis de instalar e mais pratica na limpeza devido á superfície interna. As cisternas apresentam-se com os seguintes volumes de 2.800L, 5.000L e 10.000L.
Para utilização do sistema é necessário atender as normas técnicas específicas: - Evitar o consumo indevido: definindo sinalização de alerta padronizada a ser colocada visível junto ao ponto de água não potável; - Garantir padrões de qualidade de água apropriada ao tipo de utilização prevista: definindo os dispositivos, processos e tratamentos necessários; - Impedir a contaminação do sistema predial destinado á água potável proveniente da rede pública ou de sistema particular, sendo vedada qualquer comunicação entre estes sistemas.
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